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terça-feira, 29 de março de 2011

Informe especial!

Boa noite, meus queridos. Isso mesmo, boa noite. Estava eu aqui estudando álgebra linear, ouvindo Carl Nielsen. "Quem??" Carl Nielsen. Alguém conhece uma música dele? Alguém sabe seu país de origem? Eu arrisco responder que não (copiar o nome e colar na página do Google não vale). Ele é da Dinamarca. Este que na qual fiquei impressionado com o poder que orquestração e de fazer música, belos concertos e maravilhosas sinfonias, principalmente. Música dinamarquesa, ainda por cima. Não sou um bom especialista de tal música (não sou especialista em nada!), pra falar a verdade, não conhecia tais obras, até ontem. Foi dificil achar composições dele, demorei alguns dias para baixar um concerto para violino, outro para clarinete e mais um para flauta, além de seis sinfonias, que já ouvi várias vezes. Mas consegui! Ainda estou ouvindo-os, pois são esplêndidos e muito atrativos. Na próxima votação, colocarei Carl Nielsen no páreo e veremos se será escolhido.
Boa noite, até sexta!

sexta-feira, 25 de março de 2011

UM POETA ENTRE OS MÚSICOS


Esse negócio de escrever está ficando cada vez mais legal. Essa edição de hoje foi especialmente  escrita para uma amiga violista. Então, sem papo furado, vamos ao que interessa. =)

Viena, 31 de janeiro de 1797. Morreu aos 31 anos, em 19 de novembro de 1828. Um jovem músico que tinha mais que a própria capacidade de ir muito além. De natureza alegre e expansiva, morreu quase sem dinheiro, suas obras eram ditas por editores da época como papel desperdiçado. Um ultraje para tal compositor. Com uma variedade de mais de 600 lieder (canções), além de trios, que vale o comentário, o Trio para Violino, Violoncelo e Piano, Op. 100, em Mi Bemol, na qual Schubert estrutura pedaços da Eroica e da Quinta Sinfonia de Beethoven, uma grande homenagem para seu herói. Quartetos, na qual o mais famoso quarteto schubertiano sem dúvida é A morte e a Donzela. 


Schubert realizava muita alternância entre os modos maior e menor. Maior, que, em geral, expressa alegria, portanto, amor. E menor, expressando no geral, tristeza, a dor. Essa dualidade foi carregada durante toda a vida de Schubert, assim como a condição de homosexual, para muitos estudiosos. O que tem a ver com sua música possuir uma sensibilidade essencialmente feminina.

Quinteto A Truta para Cordas e Piano, em Lá Maior, Op. 114.

Com certeza, a mais célebre e conhecida obra camerística de todos os tempos. Ao piano, junta-se não o quarteto de cordas habitual, mas um quarteto com violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Uma obra com uma sonoridade diferente, muito além da instrumentação. Essa música possui extenso diálogo entre violino e violoncelo, alternância entre piano e violino, tema melancólico entre viola e violoncelo, variação de tema entre contrabaixo e violoncelo, novos temas apresentados, com violino e viola dialogando com o violoncelo. Além de muitos trechos de escrita livre com elementos de temas anteriores. Enfim, tenham uma boa jornada musical e uma boa audição dessa obra.

1.      Allegro Vivace.
2.      Andante.
3.      Scherzo: Presto.
4.      Tema e Variações: Andante.
5.      Finale: Allegro Giusto


Qualquer sugestão, reclamação, ou quem sabe, elogios, podem fazê-los nos comentários, que serão muito bem aceitos e lidos com carinho. O blog passará por pequenas mudanças, então não estranhem se um dia ele ficar diferente. Dentro em breve vocês, meus queridos, terão um espaço nesse despretensioso e singelo blog. Aguardem! Obrigado pela sua visita, não esqueça de votar na enquete.



sábado, 19 de março de 2011

VIVALDI, O MINIMALISTA BARROCO.

AEW!! Vivaldi ganhou! \o/
Então, como prometido, o post de hoje é sobre ele.

      O dia: 4 de março. O ano: 1678. Nasce Antonio Lucio Vivaldi. Nascido em Veneza, Itália, esse carinha aí da foto abaixo influenciou aquele que é, considerado por muitos, o maior compositor da história da música, impondo assim a fórmula do concerto solista. Foi também, em seu tempo, um dos compositores mais profícuos, contabilizando um total de, aproximadamente, 748 obras, estas catalogadas por Peter Ryom há mais de 30 anos. Conhecido como il prete rosso famoso che sona il violin (o famoso padre ruivo que toca violino), foi ordenado ao sacerdócio como costume da época, em que o primeiro filho destinava sua vida ao clero.


Vivaldi x Corelli
      Compositores italianos como Torelli e Albinoni, entre outros, tentaram fixar uma forma, utilizando como marco harmônico um ritornello que aparecia em diferentes momentos da obra e é aí que se encaixam as partes solistas, nascendo assim, o concerto solista, contraposto ao concerto grosso de Corelli. Vivaldi foi o responsável pela consolidação do gênero e seu primeiro grande criador. Vivaldi morreu em 28 de julho de 1741 e é enterrado numa vala comum em Viena.

     Concerto para Violino e Orquestra Op.8, nº 5, “La Tempesta di Mare”.

     Junto com o naipe de violinos I, o violino solista apresenta o tempestuoso tema do concerto, após o início do solo, ele desenvolve uma frenética sequência de notas alternadas, breve e discretamente acompanhadas pelo baixo contínuo. Pouco tempo depois, o tema principal da música é retomado em outra tonalidade, seguindo a um final tenso e inconclusivo, na qual, o segundo movimento é chamado. Uma dramática ideia melódica do início do movimento, que, após o seu ponto culminante, é terminada numa passagem em pianissimo. Com um tutti, apresentado em um motivo de sete notas e com escala descendente, o violino solista começa seu primeiro solo do movimento. Para concluir, um grande tutti, com imensa movimentação do baixo contínuo, o solista passa a ser acompanhado pelo ripieno, alternando-se até a cadência final.


sábado, 12 de março de 2011

O PAI DE TODOS

Escrever é difícil. Alguma vez na vida alguém já deve ter dito isso a você. Eu nunca fui bom com as palavras, muitas pessoas sabem disso, mas pretendo, de maneira simples, contar-lhes um pouco da vida de compositores, músicos, intérpretes e sujeitos que fazem com que nosso estudo de música se torne mais agradável e muito empolgante. Apresentarei a cada semana, um compositor, contando um pouco de sua vida, sua trajetória na música erutida/popular, suas influências e principalmente sua melhor composição, de acordo com a minha concepção. Então, sem mais delongas, vamos direto ao assunto do dia. Haydn.

Nasce, em 31 de março de 1732, em Rohrau na Áustria, Franz Joseph Haydn, um católico ferforoso (não que eu seja um, pelo contrário). Sempre que terminava uma composição, escrevia as palavras Laus Deo (Glória a Deus) na partitura. Escreveu para todas as formas e formações, é considerado o pai da sinfonia moderna e o criador do quarteto de cordas (2 violinos, 1 viola e 1 violoncelo).
Hoje, especialmente para vocês, vou escrever um pouco sobre o Concerto para Violoncelo e
Orquestra nº 2, em Ré Maior.

Haydn compôs dois concertos para violoncelo. O primeiro, entre 1765 e 1769, em Dó maior, só foi redescoberto em 1961. O segundo, em Ré maior, de 1783, foi composto especialmente para Anton Kraft, principal violoncelista da Orquestra de Esterházy. Acredito que esse seja o concerto haydniano mais ambicioso para o instrumento. Uma brilhante peça, que utiliza cordas duplas e triplas e também apenas pares com oboés e trompas. Com uma sequência solística surpreendente, que impressiona qualquer instrumentista, principalmente um violoncelista.
Haydn morreu em casa, no momento em que o exército francês cerca Viena, em 31 de maio de 1809.

Concerto para Violoncelo e Orquestra nº 2 em Ré maior.
1º - Allegro Moderato (forma sonata)
http://www.youtube.com/watch?v=IngF3Kq6vvg&feature=related
2º - Adagio
http://www.youtube.com/watch?v=n_R9cRcrpZc&feature=related
3º - Rondó (allegro)
http://www.youtube.com/watch?v=NOcOOoqI290&feature=related


Ah, uma coisa mega importante, não esqueça de comentar, vou sobreviver disso.