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sábado, 19 de março de 2011

VIVALDI, O MINIMALISTA BARROCO.

AEW!! Vivaldi ganhou! \o/
Então, como prometido, o post de hoje é sobre ele.

      O dia: 4 de março. O ano: 1678. Nasce Antonio Lucio Vivaldi. Nascido em Veneza, Itália, esse carinha aí da foto abaixo influenciou aquele que é, considerado por muitos, o maior compositor da história da música, impondo assim a fórmula do concerto solista. Foi também, em seu tempo, um dos compositores mais profícuos, contabilizando um total de, aproximadamente, 748 obras, estas catalogadas por Peter Ryom há mais de 30 anos. Conhecido como il prete rosso famoso che sona il violin (o famoso padre ruivo que toca violino), foi ordenado ao sacerdócio como costume da época, em que o primeiro filho destinava sua vida ao clero.


Vivaldi x Corelli
      Compositores italianos como Torelli e Albinoni, entre outros, tentaram fixar uma forma, utilizando como marco harmônico um ritornello que aparecia em diferentes momentos da obra e é aí que se encaixam as partes solistas, nascendo assim, o concerto solista, contraposto ao concerto grosso de Corelli. Vivaldi foi o responsável pela consolidação do gênero e seu primeiro grande criador. Vivaldi morreu em 28 de julho de 1741 e é enterrado numa vala comum em Viena.

     Concerto para Violino e Orquestra Op.8, nº 5, “La Tempesta di Mare”.

     Junto com o naipe de violinos I, o violino solista apresenta o tempestuoso tema do concerto, após o início do solo, ele desenvolve uma frenética sequência de notas alternadas, breve e discretamente acompanhadas pelo baixo contínuo. Pouco tempo depois, o tema principal da música é retomado em outra tonalidade, seguindo a um final tenso e inconclusivo, na qual, o segundo movimento é chamado. Uma dramática ideia melódica do início do movimento, que, após o seu ponto culminante, é terminada numa passagem em pianissimo. Com um tutti, apresentado em um motivo de sete notas e com escala descendente, o violino solista começa seu primeiro solo do movimento. Para concluir, um grande tutti, com imensa movimentação do baixo contínuo, o solista passa a ser acompanhado pelo ripieno, alternando-se até a cadência final.


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